Webinar no próximo dia 17 de abril vai abordar como negócios podem lidar com volume cada vez maior de dados
Em um cenário em que empresas lidam com volumes crescentes de dados, um dos principais desafios é combater a fragmentação das informações. Como uma resposta a essa demanda, surge o conceito Data Lakehouse, uma solução que une as vantagens do Data Lake (capacidade de armazenar grandes volumes de dados em diferentes formatos) com a organização típica de um Data Warehouse, tornando a análise muito mais eficiente e escalável. Em muitos casos, além de otimizar processos produtivos, usar os dados em favor dos negócios pode ainda trazer redução de custos e evitar perdas.
De acordo com Marco Rezende, engenheiro de dados que atua como analista de sistemas na FPFtech, a principal função de um Data Lakehouse é justamente permitir que diferentes áreas da empresa contribuam com informações para um ambiente centralizado.
A partir disso, é possível criar visualizações, prever tendências, automatizar processos e personalizar a experiência dos clientes. A análise de dados históricos permite, por exemplo, antecipar o comportamento do consumidor e otimizar estoques, campanhas e investimentos.
Rezende demonstra que Supermercados podem cruzar dados de vendas para descobrir relações de consumo, como a compra recorrente de cerveja com carvão, e reorganizar os produtos nas gôndolas para aumentar o faturamento. Já empresas industriais usam sensores para prever falhas em equipamentos e realizar manutenções antes que máquinas fiquem paradas e prejudiquem a produção.
Em outro exemplo, uma multinacional combinou dados da produção com registros de assistência técnica para identificar falhas em lotes específicos de equipamentos. ‘’A análise preditiva permitiu mapear onde estavam esses produtos e prever as peças necessárias para reposição em cada unidade de atendimento, o que reduziu custos e melhorou o tempo de resposta ao cliente. Antes, o processo era limitado a amostras de 5 mil registros por vez. Com o uso do Data Lakehouse, a empresa passou a analisar até 10 milhões de registros simultaneamente, garantindo uma visão mais abrangente e ágil do desempenho das suas operações’’, explicou Rezende.
Volume de dados indica investimento
Esse tipo de estrutura, no entanto, não é exclusivo de grandes corporações. Segundo Marco Rezende, o investimento nessa estrutura varia conforme o volume de dados e a maturidade digital de cada negócio. Para empresas menores, muitas vezes um Data Lake mais simples já é suficiente para gerar valor. Na avaliação do especialista, a prioridade é garantir que os dados existam, estejam organizados e sejam acessíveis.
’A implementação de uma estratégia baseada em dados geralmente começa pela coleta e organização das informações. Essa etapa é conduzida por engenheiros de dados, que preparam a infraestrutura para o consumo por analistas e cientistas de dados. Os analistas interpretam essas informações e respondem a perguntas de negócio com base no histórico. Já os cientistas aplicam técnicas mais avançadas, como predição e inteligência artificial, com foco em tomada de decisão e automação’’, pontua Rezende.
O uso de dados não estruturados também tem ganhado destaque nesse cenário. Imagens, vídeos e áudios podem ser usados para treinar modelos de inteligência artificial, que, em exemplos práticos, detectam furtos em tempo real, classificam padrões de comportamento ou segmentam consumidores com alta precisão.
Com a flexibilidade do Data Lakehouse, esse tipo de dado pode ser armazenado e processado junto com os dados estruturados provenientes de bases de dados relacionais, ERPS, planilhas ou APIs ampliando significativamente o seu potencial de análise e tomadas de decisões.
‘’Empresas que crescem rapidamente tendem a optar por armazenar seus dados na nuvem, pela flexibilidade e escalabilidade que essa abordagem oferece. Já organizações que exigem mais controle e segurança costumam manter seus dados em data centers próprios, respeitando requisitos de conformidade e regulamentação’’, completa.
Webinar aponta caminhos na construção de Data Lakehouse
A FPFtech, que já desenvolveu três Data Lakes, defende que o conhecimento gerado por essas tecnologias precisa ser compartilhado. Por isso, no dia 17 de abril, realizará o webinar “Como Gerar Valor para a Empresa Construindo um Data Lakehouse”, transmitido ao vivo pelo LinkedIn. A proposta é mostrar como o conceito pode ser aplicado na prática para resolver problemas reais e gerar diferencial competitivo.
Com o avanço da digitalização e o crescimento do volume de dados, o uso de soluções como o Data Lakehouse tende a se tornar cada vez mais estratégico, portanto, o encontro virtual deve abordar seus benefícios e desafios, as estratégias para governança e escalabilidade de dados e como gerar insights estratégicos e reduzir custos operacionais.
Marco Rezende, que além de analista de sistemas na FPFtech é também professor de Big Data na Escola FPFtech, irá conduzir o seminário online. Rezende possui aproximadamente 3 anos de experiência com construção e manutenção de arquiteturas de Big Data, sendo especialista em arquitetura medalhão, Data Lakehouse e Apache Spark.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do link: https://www.sympla.com.br/evento-online/webinar-como-gerar-valor-para-a-empresa-construindo-um-data-lakehouse/2880335?share_id=copiarlink
Foto: Leonardo Marinho
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