Evento integra as ações institucionais que vêm consolidando a cultura de prevenção, controle e melhoria contínua na Suframa, em consonância com os avanços do Comitê Estratégico de Governança e do Comitê de Riscos, Transparência e Integridade.
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) promoveu, nesta terça-feira (18), na sede da Autarquia, o Workshop de Gestão de Riscos, Transparência e Integridade na Administração Pública Federal, que reuniu servidores e autoridades para reforçar práticas essenciais de governança. O evento integra as ações institucionais que vêm consolidando a cultura de prevenção, controle e melhoria contínua na Suframa, em consonância com os avanços do Comitê Estratégico de Governança e do Comitê de Riscos, Transparência e Integridade.

A mesa de abertura foi composta pelo superintendente da Suframa, Bosco Saraiva; pela superintendente da Controladoria-Geral da União no Amazonas, Maria Esmeralda Rodrigues; pelo chefe do Núcleo de Ação de Controle da CGU, Marcelo Chil Zangiacomo; pela auditora interna da Ufam, Luzia Neta Albuquerque Chaves; pelo assessor técnico da Secretaria da Auditoria Interna do Tribunal de Justiça do Amazonas, Renée Bezerra Matos; e pelo presidente da Comissão de Ética da Ufam, Adriano Fernandes Ferreira.

O superintendente Bosco Saraiva destacou que os pilares de transparência e controle, que orientam a gestão, precisam estar incorporados ao cotidiano da instituição. “É fundamental que essa prática seja permanente. Transparência e controle não podem ser ações pontuais, mas parte diária da nossa forma de trabalhar”, afirmou.
Ele também reconheceu o esforço das equipes envolvidas na construção dos mapas de risco e planos de ação, reforçando que o desempenho institucional depende do comprometimento de todos. “O reconhecimento recebido pelo Governo Federal é fruto do trabalho de cada servidor, direto ou terceirizado. A boa gestão não é obra da alta administração, é resultado do esforço coletivo”, completou.
A superintendente da CGU, Maria Esmeralda Rodrigues, reforçou o papel estratégico da integração entre risco, transparência e integridade. “A gestão de riscos marca uma mudança de paradigma: deixamos de atuar apenas de forma corretiva para agir preventivamente, identificando vulnerabilidades e fortalecendo os serviços ao cidadão”, afirmou. Para ela, a transparência é elemento central dessa transformação. “Transparência não é só obrigação legal, é instrumento de confiança. Ela fortalece o controle social e reduz espaços para irregularidades”, destacou.

O chefe do Núcleo de Ação de Controle da CGU, Marcelo Zangiacomo, enfatizou que governança só se fortalece quando envolve toda a organização. “Gestão de riscos, integridade e transparência não vivem isoladas. São práticas que precisam da participação de todos os colaboradores para que a cultura se consolide”, disse. Ele parabenizou a Suframa pela mobilização e engajamento dos servidores.
A auditora interna da Ufam, Luzia Chaves, reforçou que integridade é responsabilidade coletiva. “Integridade não é tarefa de um departamento. É um ecossistema. Só avança quando cada pessoa entende seu papel e integra essas práticas ao trabalho diário”, explicou.
Representando o Tribunal de Justiça do Amazonas, Renée Bezerra Matos destacou a importância do tema para o serviço público. “É uma satisfação ver a Suframa fortalecendo práticas de governança que contribuem diretamente para a credibilidade das instituições”, afirmou.
O presidente da Comissão de Ética da Ufam, Adriano Ferreira, apresentou a colaboração da comunidade acadêmica em projetos de integridade. “Temos mais de 70 alunos envolvidos em estudos sobre ética e integridade, incluindo a relação com o meio ambiente, algo essencial em um campus inserido na floresta. Esse é o trabalho que vamos apresentar aqui hoje”, observou.
Programação técnica
A programação do workshop começou pela manhã com a palestra do chefe do Núcleo de Ação de Controle da CGU, Marcelo Zangiacomo, que abordou o tema “Gerenciamento de Risco no Serviço Público”, destacando a importância da participação de todos os servidores para consolidar uma cultura de prevenção e boas práticas de governança. Em seguida, a auditora interna da Ufam, Luzia Chaves, apresentou “Ecossistema da Integridade: quando o ambiente dá sentido às regras”, enfatizando que a integridade é um esforço coletivo e deve estar integrada ao trabalho diário de cada área.
Na sequência, o assessor técnico do Tribunal de Justiça do Amazonas, Renée Matos, conduziu a palestra “Transparência no Setor Público”, reforçando o papel da transparência como elemento chave para fortalecer a credibilidade das instituições e aprimorar a relação com a sociedade. A última apresentação da manhã foi realizada por Edirley Oliveira, com o tema “Monitorar é Aprender: Caminhos para uma Cultura de Melhoria Contínua”, discutindo como o monitoramento constante contribui para aperfeiçoar processos e assegurar resultados mais consistentes.
No período da tarde, os servidores participaram de oficinas práticas voltadas à atualização da metodologia aplicada aos processos de Gestão de Riscos, Transparência e Integridade da Suframa. As atividades foram direcionadas ao aprimoramento dos planos e mapas de risco da Autarquia, ao fortalecimento das rotinas de controle e à preparação das unidades, inclusive as descentralizadas, para a adoção padronizada das práticas discutidas durante o evento.
Atuação da Suframa
De acordo com informações do Comitê de Riscos, Transparência e Integridade, nos últimos meses, a Suframa concluiu todos os seus mapas de riscos e respectivos planos de ação, incluindo unidades regionais. A Autarquia também aperfeiçoou ferramentas de transparência, como a melhoria do portal institucional, e ampliou a integração com órgãos de controle.
Esse conjunto de esforços resultou no reconhecimento nacional pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), que destacou a Suframa como referência em governança e gestão pública. A instituição segue avançando em treinamentos, atualizações de processos e fortalecimento da cultura organizacional baseada em integridade, prevenção e prestação de contas à sociedade.
Fonte: SUFRAMA
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