Na ação realizada em um complexo industrial de 40 mil metros quadrados, a Suframa conheceu as operações de uma fabricante local com mais de duas décadas de atuação, que emprega mais de 400 funcionários diretos e que tem se consolidado no setor moveleiro.
A Suframa realizou nesta sexta-feira (5) uma visita à fábrica da Marjom Colchões e Estofados, localizada no bairro Tarumã-Açu, zona Oeste de Manaus. Além de buscar fortalecer relações institucionais com a empresa, a ação teve o objetivo de conhecer as operações de uma fabricante local com mais de duas décadas de atuação e que tem se consolidado como referência no setor moveleiro da Região Norte.

A comitiva da Autarquia foi liderada pelo superintendente Bosco Saraiva e composta também pelo superintendente-adjunto Executivo, Frederico Aguiar, pelo superintendente-adjunto de Projetos, Leopoldo Montenegro, pelo superintendente-adjunto de Administração, Carlito Sobrinho, pelo coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Arthur Lisboa, pelo coordenador de Comunicação e Assuntos Institucionais, Isaac Júnior, e pelo gerente de projetos da Superintendência-Adjunta Executiva (SAE), Ozenas Maciel. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da empresa, Ivair Souto.

Expansão
Fundada em Manaus há 25 anos, a Marjom começou as atividades em um galpão onde atuavam apenas seis colaboradores. Hoje, funciona em um complexo industrial de 40 mil metros quadrados que emprega mais de 400 funcionários diretos, sendo que 90% deste quadro de colaboradores foi qualificado pela própria empresa, no compromisso de desenvolver a mão de obra regional.

A empresa é, atualmente, a maior produtora de espuma da região e fabrica cerca de mil peças por dia, entre camas, colchões e sofás. Sua atuação ultrapassa as fronteiras do Estado do Amazonas, atendendo também aos mercados de Roraima, Rondônia, Acre e Pará, além de realizar exportações para outros países da América do Sul.
“Começamos a fabricar estofados com apenas seis pessoas. A partir de 2008, passamos a produzir espuma e a construir nossa independência, porque a espuma representa 100% de todo o processo produtivo. Hoje temos uma estrutura com logística própria”, destacou o diretor-presidente da empresa, Ivair Souto.

A logística de matérias-primas foi justamente um dos temas discutidos durante a visita. Apesar de estar situada no coração da Amazônia, a indústria ainda precisa trazer madeira do Sul do País para manter sua produção. Mensalmente, são importados 335 metros cúbicos de madeira de Santa Catarina e do Paraná, além de quatro mil chapas de compensado.
O diretor-presidente ressaltou o desejo antigo da empresa de fomentar a bioeconomia local através de um plano de manejo florestal sustentável. “Há mais de dez anos tentamos fazer um plano de manejo onde se tenha o consumo da madeira para gerar emprego e renda para as pessoas daqui. Temos árvores, temos uma floresta para fazer isso. Isso vai gerar riqueza para as comunidades ribeirinhas e fomentar a indústria moveleira”, afirmou Souto.
Visão de futuro

O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, elogiou a atuação da empresa e avaliou como positiva a proposta de apostar no fomento às cadeias produtivas locais para suprir a logística de matérias-primas. “Nossa gestão tem como prioridade estar no ‘chão de fábrica’, ouvindo quem produz. A Marjom nos apresentou hoje não apenas números impressionantes de produção, mas uma visão de futuro que une inovação e respeito à Amazônia. É fundamental que o poder público caminhe de mãos dadas com a iniciativa privada para destravar gargalos e garantir que esses 25 anos de história da empresa se multipliquem, gerando ainda mais desenvolvimento e geração de emprego e renda para a nossa região”, afirmou Saraiva.
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