Dois integrantes da Guarda Nacional foram atingidos por tiros a cerca de duas quadras da Casa Branca na tarde desta quarta-feira, informou a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. Segundo o diretor do FBI, Kash Patel, ambos estão em estado crítico. Os dois faziam parte de uma mobilização autorizada em agosto pelo presidente Donald Trump, que recentemente requisitou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional para Washington D.C., em meio à já polêmica presença militar na capital.
O autor dos disparos também ficou gravemente ferido. Em uma publicação nas redes sociais, Trump afirmou que o suspeito “pagará um preço muito alto” pelo ataque. Autoridades locais confirmaram que um indivíduo está sob custódia e deverá responder por agressão contra um agente federal.
Patel declarou em entrevista coletiva que, por envolver violência contra agentes da lei federais, o caso será conduzido como investigação federal. Ele informou que o FBI atuará na liderança, em cooperação com o Departamento de Segurança Interna, o Serviço Secreto, a ATF, a DEA e com apoio da prefeita Muriel Bowser.
Pouco após as primeiras notícias, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, comunicou que o governo está “ciente e monitorando de perto” a situação, acrescentando que o presidente já havia sido informado.
De viagem na Flórida para o feriado de Ação de Graças, Trump comentou: “O indivíduo que disparou contra os dois membros da Guarda Nacional está gravemente ferido e enfrentará um preço muito alto, independentemente disso”. Ele também prestou solidariedade às forças militares e policiais, afirmando que são “pessoas verdadeiramente extraordinárias”.
O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, inicialmente declarou que as vítimas haviam morrido, mas voltou atrás ao afirmar que recebia “informações conflitantes” sobre o estado de saúde dos militares.
Já Jeffery Carroll, chefe assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana, afirmou que não há outros suspeitos no momento e que a polícia ainda não identificou a arma utilizada. Segundo ele, tudo indica tratar-se de um atirador solitário que emboscou os militares. Fontes policiais relataram que houve troca de tiros antes de o suspeito ser atingido e retirado do local em uma maca. As circunstâncias exatas do ataque seguem indefinidas.
Em resposta ao atentado, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional para a capital, totalizando 2.188 militares destacados para a força-tarefa em Washington. Diante do Pentágono, Hegseth classificou o ataque como “covarde” e “desprezível”, ressaltando o que chamou de redução “histórica” na criminalidade da cidade.
Ele afirmou ainda que o episódio apenas reforça a determinação do governo em garantir a segurança da capital: “Se criminosos quiserem cometer atos como esse, violência contra o que há de melhor na América, o presidente jamais recuará”.
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