Terminou às 13h locais [7h, horário de Brasília] o prazo determinado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) para os civis localizados na região norte da Faixa de Gaza se deslocarem para o sul. O IDF afirmou que não realizaria “nenhuma operação nesta rota” até este horário.
A orientação do Exército israelense é que o deslocamento dos civis fosse realizado pela rua Salah Al-Din. Há 2 milhões de residentes em Gaza, com a maioria deles vivendo na região norte.
“Sua segurança e a de sua família são importantes. Por favor, siga nossas instruções e vá para o sul. Fique seguro de que os líderes do Hamas já garantiram a própria segurança e a de suas famílias”, afirmou o Exército, em postagem nas redes sociais.
Esse foi o terceiro prazo dado pelas forças de Israel. Inicialmente, a IDF havia dado até às 18h [horário de Brasília] de sexta-feira (13) para que os moradores de Gaza deixassem a região norte “para garantir sua segurança”.
Posteriormente, o Exército israelense estendeu o prazo para às 10h [de Brasília] de hoje.
Ao longo da noite deste domingo (15), um porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que o IDF matou outro comandante do Hamas, Billal al-Qedra, que supostamente liderou os ataques no kibutz de Nirim, perto da fronteira israelense.
Na sequência, os militares israelenses declararam que a população não deve se aproximar em até 4 km da fronteira com o Líbano. Depois, realizaram uma retaliação contra o território do Líbano. Além disso, o país segue com ataques na região da Faixa de Gaza, enquanto mobiliza tropas próximas da fronteira para preparar uma ofensiva por “terra, ar e mar”.
Explosões e largas colunas de fumaça puderam ser ouvidas e vistas na manhã deste domingo em Gaza. Cidadãos e membros da defesa civil tentavam apagar focos de incêndio em uma casa atingida por um ataque aéreo, enquanto ambulâncias corriam para os hospitais.
De acordo com o tenente-coronel Jonathan Conricus, a área ao redor da Faixa de Gaza está repleta de “centenas de milhares de unidades de reserva israelenses”, que estão se preparando para diversas missões.
“O desafio e a missão é ter todos esses mais de 360 mil reservistas, tanto no sul como no norte. Prepará-los para a missão, [deixá-los] equipados, preparados, prontos para quaisquer missões que tenham no futuro”, comentou.
Com informações: CNN Brasil