Segundo a polícia, durante as corridas, o suspeito também analisava a vida das vítimas para roubar as residências delas. Homem foi preso nesta quarta (3).
Um motorista de aplicativo foi preso na manhã desta quarta-feira (3), no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. O suspeito chegava a oferecer bebida “batizada” para os passageiros e após as vítimas desmaiarem, aproveitava para cometer furtos, segundo o delegado Torquato Mozer.
A Polícia Civil afirmou que, durante as corridas, Ernando Araújo Albuquerque, de 36 anos, também analisava a vida das vítimas para roubar as residências delas.
“As investigações se iniciaram após denúncia de uma vítima. O motorista conversava com os passageiros, para colher informações pessoais das vítimas. Em seguida, dopava os passageiros durante as corridas, oferecendo uma bebida “batizada”, disse o delegado Torquato Mozer, titular do 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
De acordo com o delegado, os passageiros chegavam a desmaiar. “Desacordadas, o motorista aproveitava para furtar os objetos pessoais das vítimas e, na maioria dos casos, se deslocava até a residência da vítima para furtar objetos de valor”, explicou Mozer.
O delegado acredita que o suspeito fez outras vítimas, que podem procurar a Polícia Civil para registrar ocorrência.
Roubo a residências
As investigações apontam que o motorista aproveitava as corridas para analisar a vida das vítimas e, depois, roubar as residências delas.
“Planejando consumar o crime, Ernando conversava com as vítimas durante as corridas, a fim de descobrir como funcionava a rotina delas, bem como se moravam ou não sozinhas. Partindo desta premissa e sabendo onde elas residiam, ele retornava ao local e subtraia os bens materiais dos imóveis”, disse o delegado.
Prisão
A prisão do homem aconteceu durante uma abordagem policial no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Depois de ser preso, o motorista foi levado para o 11º DIP, onde prestou depoimento ainda nesta quarta-feira (3).
Ele ficará à disposição do Poder Judiciário.
*Colaborou Jucélio Paiva, da Rede Amazônica.
Com Informações G1 Amazonas