O Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, localizado na Zona Leste de Manaus, foi alvo de reclamações na noite desta sexta-feira (31), após pacientes e acompanhantes denunciarem a má qualidade das refeições servidas na unidade. As queixas geraram indignação e levantaram preocupações sobre as condições de atendimento e bem-estar dos pacientes internados.
De acordo com relatos enviados ao portal Ronda Geral AM, os pacientes receberam marmitas contendo apenas dois ovos cozidos, arroz branco e macarrão, refeição considerada insuficiente e de baixo valor nutricional. Fotos da alimentação servida foram encaminhadas à redação para comprovar a denúncia.

Acompanhantes afirmam que, além da simplicidade do cardápio, as refeições chegam frias, secas e em pequenas porções, o que, segundo eles, compromete o processo de recuperação dos pacientes. Com receio de represálias, os denunciantes pediram para não ter suas identidades reveladas.
Um acompanhante de paciente relatou ao portal a rotina alimentar da unidade:
“A situação aqui é complicada. A principal reclamação diz respeito à alimentação oferecida aos pacientes. Estou com minha esposa internada e, sinceramente, o que é servido não é nada convidativo. Informam que o cardápio é elaborado por nutricionistas, mas, na prática, quase sempre se resume a peito de frango com arroz, sem qualquer acompanhamento. Eventualmente colocam um pouco de macarrão. Frutas raramente aparecem e, quando vêm, é apenas um pequeno pedaço de melancia. Além disso, a comida chega seca e, hoje, fomos surpreendidos com uma marmita contendo dois ovos cozidos, arroz branco e macarrão. Praticamente todos os pacientes reclamaram”, relatou um acompanhante.
Além das críticas à alimentação, os denunciantes mencionam outros possíveis descasos dentro da unidade, como demora no atendimento e falta de estrutura adequada. Eles pedem que o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) realize uma investigação para apurar as denúncias e garantir melhorias nas condições de atendimento e alimentação do hospital.
O portal Ronda Geral AM reforça que o espaço permanece aberto para manifestação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), caso queira se pronunciar sobre o caso.
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