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Policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia prendem grupo criminoso responsável por falsificar e vender atestados médicos e certidões de óbito em Manaus.

ByPor Redação

mar 25, 2024

Durante ação deflagrada na sexta feira, Policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia prenderam em flagrante pelos crimes de ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA; FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS E PARTICULARES; ESTELIONATO e FALSIDADE IDEOLÓGICA, os nacionais KEROLEN CARVALHO DE SOUZA; ADRYA SANTOS COUTINHO; SANDRO DA SILVA COSTA e GABRIEL FERREIRA DA ROCHA.

Os autores faziam parte de um grupo criminoso que falsificava e vendia atestados médicos e certidões de óbito falsos.

As investigações se iniciaram há cerca de 15 dias quando policiais do 1° Distrito tomaram conhecimento de que perfis criados na plataforma de relacionamentos FACEBOOK estariam anunciando a venda clandestina de tais documentos.

A quadrilha passou a ser monitorada pelos policiais que lograram êxito em apreender na quarta feira passada um Atestado Médico falso que teria sido vendido pelo bando. As investigações prosseguiram tendo nessa última sexta feira sido possível interceptar a entrega de uma Certidão de Óbito que havia sido negociada por KEROLEN.

O entregador, que não tinha conhecimento do esquema, indicou aos policiais onde KEROLEN podia ser encontrada, tendo a mesma sido surpreendida em poder de diversos atestados médicos falsos em uma Auto Escola no bairro do Alvorada.

Durante a sua prisão a mesma confidenciou que fazia parte do esquema e delatou os demais comparsas tendo relatado que com os mesmos poderiam ser encontrados os blocos de atestados em branco, carimbos e papéis timbrados utilizados nos golpes.

Posteriormente a polícia prendeu ADRYA SANTOS COUTINHO enquanto trabalhava em uma loja de tintas na Av. Tefé; bem como realizou a captura de SANDRO num grande Shopping Center de Manaus situado no Bairro Adrianopolis e GABRIEL enquanto estava no local de seu trabalho no bairro Dom Pedro. Em poder de ambos foram encontrados centenas de atestados médicos falsos já preenchidos, diversos carimbos médicos; papéis timbrados; blocos de atestados em branco; receituários médicos e documentos utilizados para a prática dos golpes.

As investigações identificaram que o grupo admistrava várias contas correntes criadas em nome de terceiros de outros Estados registradas em bancos digitais, onde os recursos oriundos das vendas dos documentos falsos eram recebidos, além de utilizarem chips telefônicos também em nome de terceiros a fim de dificultar a atuação da Polícia.

Os autores foram presos em flagrante pelos crimes de ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA; FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS E PARTICULARES; ESTELIONATO e FALSIDADE IDEOLÓGICA, e foram apresentados em audiência de custódia no último sábado, ficando a disposição da Justiça para responder pelos crimes praticados.

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